Ártico

quarta-feira, 3 de março de 2010

[ÊPA] Brasil, um país de todos


Leia esta citação com bastante atenção, e depois as recentes notícias que reproduzo abaixo sobre algumas mordomias dos presidiários, índios, quilombolas e ex-presos políticos.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." - Adrian Rogers, 1931 (sim !!!)

Vejamos, então:

O governo criou o Auxílio-Reclusão (ou "Bolsa-marginal") - quem for preso a partir de 01/12/2009, receberá R$ 752,12 - a título de ajuda para a família que ficou desamparada. E a família da vítima ??? http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Ex-quilombolas têm direito a receber pensão do governo e foi triste ver em Quissamã, por exemplo, tantas pessoas à toa na vida o dia inteiro, morando numa antiga senzala (foto) restaurada com dinheiro público, como na Fazenda Machadinha;

Os índios que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 05/out/1988, passaram a ter direito às terras que ocuparam no passado. Grandes reservas como Raposa Serra do Sol atropelaram fazendas produtivas e camponeses trabalhadores e são hoje exploradas por ONGs estrangeiras e sujeitas à toda sorte de usurpação de nossa biodiversidade. Menos de 500 mil índios brasileiros passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele;

Desertores, assaltantes de bancos, guerrilheiros e sequestradores, que no passado participaram da luta armada contra a ditadura militar, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é usado para ressarcir aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo ou se disseram perseguidos.

E finalmente, temos o Bolsa-Família (ou "Bolsa-Esmola") que, diferente do Bolsa-Escola do governo FHC operado pela saudosa Zilda Arns, não condiciona a cesta básica ao comparecimento das crianças à escola. Portanto, não transforma a vida de ninguém por ser meramente assistencialista e clientelista, como o governo gosta.

Moral da história: no Brasil, país democrático, uns são mais iguais do que os outros.